pela recomendação. E ainda por cima quando tenho escrito tão pouco. Só vi hoje, sinal da trabalheira que têm sido os últimos tempos, mas já sei que esta desculpa já não engana ninguém.
No Verão, estarei em Portugal, e se tudo correr bem, em Inglaterra em Julho, mas para isso há que escrever cartas e refazer currículos e chatear o pessoal para escreverem outras cartas a dizerem bem de nós. Se conseguir aquilo que quero (para já soa a vago porque ainda não há confirmações, apenas expectativas) prometo uma champanhada, aqui em NY. Nem mais!
29 de janeiro de 2007
obrigado
posto pelo Alexandre às 02:02 0 comentários
Bocas de Incêndio 4 e 5
Estão nas bibliotecas e lojas de livros distintas. Mais uma vez o design e tipografia são cá da casa.
posto pelo Alexandre às 00:16 0 comentários
26 de janeiro de 2007
O lobo
Finalmente, vejo o Tom Wolfe ao vivo, numa pequena conferencia na Columbia. Fazia parte de um painel de "notaveis" que discutiu um livro recente sobre NY. Nao interessa, porque ele do livro pouco falou. Falou da cidade, falou de si proprio, falou de arquitectura, disse que o Whitney museum parecia um bunker da 1a. Guerra Mundial, que daqueles buracos meio angulares pareciam sair espingardas prontas a abater o burgues que se passeia pelo Upper East Side em busca de roupas caras. Tambem contou uma historia do Richard Meier: numa outra conferencia, falava de um projecto seu num centro historico de uma cidadezinha qualquer, e de como o perimetro da sua obra (como de costume, o "tubo branco") "dialogava" com o tecido urbano existente. Rapidamente, um professor de Harvard que estava na assistencia perguntou-lhe: E o que e' que o tecido urbano existente respondeu?
Delicioso, e isto a proposito de gozar com o "Lord" Foster (as aspas sao dele) e do seu arquitectes ("architectspeak") e de como uma das suas torres "dialogava" com o existente, por ser vertical e o existente, horizontal. O triunfo da estupidez, ainda por cima contado em falso sotaque britanico por este velhote escritor no seu fato branco, camisa branca, sapato branco, gravata e botoes de punho cor de menta, como se veste desde o tempo da Maria Cachucha. Um figurao.
posto pelo Alexandre às 05:16 1 comentários
23 de janeiro de 2007
nem de proposito
o meu ultimo livro-de metro, outro classico (i.e., quando a menina acabar o livro do Fernando Pessoa em ingles que lhe ofereci) e' o Capitalism and Freedom do Milton Friedman. De manha cedinho, no supermercado, compro pao e manteiga para levar para o escritorio, com o livro ao lado e nem de proposito - so' o capitalismo e' que me deu liberdade para comprar esses luxos nesta cidade. Em Portugal nao se da' conta disso, porque tudo o que e' bom se pode comprar facilmente. Aqui paga-se bem, e por isso e' preciso escolher aquilo que se quer, e se pode, comprar. Mas em Portugal vive-se tambem na ilusao e nao sei por quantos anos mais. Para ja' e' so' para passar ferias e voltar atras no tempo, luxos esses tambem necessarios.
posto pelo Alexandre às 14:59 2 comentários
19 de janeiro de 2007
16 de janeiro de 2007
11 de janeiro de 2007
10 de janeiro de 2007
5 de janeiro de 2007
e pronto
La' voltamos 'a terrinha, desta vez uma maiorzinha e mais robusta que a nossa Portugalia. A primeira coisa que notei foi o calor dentro de casa, mesmo na casa de banho que nao tem aquecimento. Ja' sei que me tornei num maricao americano de primeira, mas em Portugal passa-se frio dentro de casa, e ninguem liga o aquecimento (tirando a honrosa excepçao deste meu amigo). E' incrivel respirar bafos de vapor, na sala de estar!
Bem, queixas 'a parte (e so' mais uma - porque e' que em TODOS os voos da TAP ha' sempre um casal que muda as fraldas da criança nos bancos do aviao 'a minha beira? "AAAAiii, tanto coco!!!" uugghhhhhhh) Portugal e' mesmo, hum, diferente, e nalgumas coisas mesmo bom, e proximamente virao provas fotograficas disso mesmo. Ate' la', Bom Ano a todos.
posto pelo Alexandre às 23:35 0 comentários